Quando Jesus se sentava entre os amigos e os
discípulos e lhes falava de Deus, quando
se esquecia das horas passadas felizes debaixo da sombra das árvores para
revelar a Boa Nova a todos, quando abria seu coração para ensinar a rezar, a
cuidar da vida, a ser bom, a buscar a verdade e a justiça, a chamar Deus de
Pai, Paizinho, Jesus era catequista.
Quando Maria, lá na sua casa de Nazaré, colocava Jesus menino em seus joelhos e
lhe falava de Deus e lhe explicava a história do povo de Israel, quando juntos
rezavam os salmos, quando ela abria seu coração e louvava ao Senhor, cantando
como os anjos do céu, Maria era catequista.
Quando Ana, mãe de Maria, chamava a filha junto de si e lhe falava das
promessas de Deus, quando lhe lembrava as profecias que anunciavam o Messias,
quando rezavam juntas para que o Salvador viesse logo, Ana era catequista.
E a história vai longe no tempo passado e irá mais longe no tempo futuro,
porque ser catequista é uma alegria muito grande, porque é transmitir a preciosíssima
herança da fé, o bem mais importante que uma família pode legar a seus filhos,
que uma comunidade pode dar a seus irmãos. Porque ser catequista é aceitar um
dom de pura doação e felicidade, visto que só é possível falar da abundância do
coração.
Porque ser catequista é assumir também o testemunho de vida, visto que a palavra ensinada precisa ter o eco dos gestos e dos sentimentos, e dos atos e do olhar. Porque ser catequista é ser sempre discípulo e um pouco mestre, sempre disponível e missionário.
Porque ser catequista é assumir também o testemunho de vida, visto que a palavra ensinada precisa ter o eco dos gestos e dos sentimentos, e dos atos e do olhar. Porque ser catequista é ser sempre discípulo e um pouco mestre, sempre disponível e missionário.
Mas a maior alegria de ser catequista é viver se sentindo como que junto a
Jesus, debaixo das árvores, ouvindo-o falar de Deus. Naquelas horas de
encontro, de partilha e pura felicidade, parece que Maria nos toma em seu colo
de Mãe e os anjos se aproximam para louvar ao Senhor. Porque a catequese pode
ser como que um pedacinho de Paraíso, espaço e tempo de busca e encontro de Deus.
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