Centro de Maceió
tornou-se pequeno para a procissão que saiu da Catedral e terminou na Praça dos
Martírios
Arquidiocese de Maceió
Logo às 6h da manhã do dia 27 de
agosto muitos fiéis já se encontravam na Catedral Metropolitana para
participarem da primeira Missa em honra a Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira
da Cidade e da Arquidiocese de Maceió. Essa primeira Missa, apesar de muito
cedo, lotou a Igreja Catedral, contando com um coral composto por Moradores de
Rua, onde uma deles entoou o Salmo encantando a todos os presentes na
Celebração Eucarística. Em seguida, como de costume, foi servido um café da
manhã para os mesmos.
No
entanto, a Missa Solene à Padroeira aconteceu às 9h contando com a participação
maciça de fiéis que superlotaram a Catedral para louvar Nossa Senhora dos
Prazeres. A presidência desta Missa foi de dom Antônio Muniz Fernandes,
arcebispo metropolitano de Maceió, tendo a concelebração de dom Dulcênio
Fontes, dom Valério Breda, dom Edvaldo Amaral, dom José Carlos e dom
Hildebrando Mendes; vários sacerdotes da Arquidiocese de Maceió, da Diocese de
Palmeira dos Índios e de outras Dioceses; além dos diáconos permanentes e
transitórios, seminaristas, religiosos e religiosas, e fiéis devotos da Virgem
Santa.
A
homilia da Missa Solene esteve sob a responsabilidade de dom Dulcênio Fontes de
Matos, bispo diocesano de Palmeira dos Índios, que discorreu sobre a rica missão
da Igreja no mundo, destacando o que se reza na Profissão de Fé: Igreja Una,
Santa, Católica e Apostólica. Em paralelo, o bispo destacou a missão honrosa da
Virgem Maria, com o título de Senhora dos Prazeres, afirmando ter sido Ela a
primeira discípula na missão da Igreja. Agradeceu, por fim, a dom Muniz pelo
fato de a Festa da Padroeira deste ano ter evocado o Cinquentenário da Diocese
de Palmeira dos índios, celebrado no último dia 19.
A
procissão
A procissão teve início às 16h
saindo da Catedral até a Praça dos Martírios. Quando o andor que levava a
imagem da Santa Padroeira apareceu à porta da Catedral os fiéis entoaram com
grande entusiasmo o Hino da Padroeira, contando com o repicar dos sinos, “chuva”
de pétalas de rosas e inúmeros aplausos e acenos.
As
ruas do Centro, desde a Praça da Catedral, tornaram-se pequena para os milhares
de milhares de fiéis que andavam em procissão, ao som de dois trios elétricos
com o Ministério de Música Ozanam, tendo a animação do padre Augusto Jorge e as
orações do padre Celso Alípio, pároco da Catedral, intercaladas pela Banda de
Música da Polícia Militar de Alagoas.
O
arcebispo estava radiante com a apoteótica procissão em homenagem a Nossa
Senhora dos Prazeres, e disse: “o número incontável de milhares de fiéis que
aqui estão demonstra a fé em Cristo e o amor filial a Nossa Senhora. É sinal
também que vocês atenderam a convocação da Igreja e estão mostrando que somos
uma Igreja viva e atuante... se alguém pensava que o número de católicos estava
diminuindo, eis aqui o testemunho contrário a essa ideia. Nossas paróquias
estão pequenas para os números de fiéis que tem participado das Missas, garanto
a vocês juntamente com os padres da minha Diocese”, destacou o metropolita em
tom de muito contentamento, na Missa que encerrou o dia da Padroeira na Praça
dos Martírios.